domingo, 27 de março de 2011

Na base da vontade, Fla atropela o Brasília no clássico e retorna ao topo



Em jogo tenso e repleto de erros, equipe carioca se impõe no ginásio do Tijuca e se iguala ao Pinheiros com o melhor aproveitamento do NBB


No jogo de maior rivalidade do basquete brasileiro, o Flamengo fez valer o seu mando de quadra e sua garra para seguir vivo na briga pelo primeiro lugar na fase regular do NBB3. Com a vitória sobre o Brasília por 93 a 80 (34 a 29), neste domingo, no Tijuca, o Rubro-Negro subiu na tabela, se igualou ao Pinheiros no aproveitamento (19 triunfos em 26 jogos), mas perde a liderança no desempate já que foi derrotado nos dois confrontos.

As duas equipes entraram em quadra desfalcadas de pivôs. Bábby tem uma luxação no ombro esquerdo e Lucas Tischer um estiramento na panturrilha. Os maiores pontuadores da partida foram Alex, do Brasília, com 29 pontos, e Marcelinho, que anotou 27.

O jogo

A frase durante o pedido de tempo não poderia ser outra e ilustra bem o que foi o primeiro quarto da partida. O técnico José Carlos vidal tentava trazer o seu time para o jogo.

- Você estão deixando eles jogar, fazerem o que querem. Vamos fazer uma marcação - pedia.

O atual campeão precisou de quase quatro minutos para fazer sua primeira cesta, enquanto o Rubro-Negro já tinha 7 a 0. Iniciativa de Alex, que carregou a equipe nas costas. Sozinho, ele foi responsável por 10 dos 12 pontos feitos pelo Brasília no período. Mas era pouco para diminuir o estrago. Sem precipitação, o Flamengo abriu 18 a 7 diante de um adversário que mostrava exatamente o contrário. O armador Nezinho foi substituído por Bruno, mas a situação não mudou: 20 a 12.

Melhorou um pouco, no segundo quarto com uma defesa mais atenta. Mesmo sem contar com Alex em boa parte do tempo - sentiu dores no joelho esquerdo após um choque com Átila-, o Brasília começava a voltar aos eixos. Desta vez, quem tinha dificuldades de pontuar era o time da casa. Conseguiu apenas seis pontos em quase sete minutos de bola em jogo, errava demais e viu a diferença cair para apenas quatro. Só retomou o ritmo no finalzinho, após a bronca de Gonzalo Garcia: 34 a 29.

Na volta do vestiário, a aposta foi nas bolas de três. Livres de marcação, os jogadores dos dois times buscaram a linha de três. Embora a vantagem tenha voltado a subir (62 a 52), o Brasília conseguia cortá-la com chutes longos. Até que o Flamengo começou a jogar mais próximo à cesta e respirou: 66 a 56.

O último período fez lembrar o primeiro. O Flamengo fez 7 a 0, subiu de produção e não olhou mais para trás. O Brasília errava, perdia a cabeça e seus jogadores com faltas. Coube a Marcelinho e seus companheiros administrarem a frente construída.

#SRN

Fonte: Gloesporte.com

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