segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Coluna do Arthur

Existem certas coisas na vida que a gente já ouviu falar, mas nunca viu. Cabeça de bacalhau, enterro de anão, orelha de freira, gol de Val Baiano.

Existem outras coisa que a gente já viu, mas não quer nem ouvir falar. Flamengo perdendo pra time pequeno, Flamengo jogando como time pequeno, Flamengo pregando no fim do jogo como se tivesse um preparador físico de time pequeno.

E existem as coisas que nós já ouvimos falar, não gostamos, mas sabemos que vamos ter que passar por elas se quisermos ser algo na vida. O recomeço do zero, o dever de casa e o duro processo de reconstrução de um time que perdeu sua identidade.

Eu até pensei que dessa vez ia ser diferente, que ia dar pra trocar o pneu do carro com ele andando sem causar maiores acidentes. Mas o Flamengo é heroico por excelência e jamais alguém foi herói sem passar pelas peripécias e pelos contratempos que atravancam a estrada rumo ao êxito.

Se é que serve de consolação, no Flamengo tudo sempre foi assim, no perrengue máximo. Com as saídas e chegadas as expectativas e as esperanças da torcida se renovaram, mas o objetivo continua muquiranamente o mesmo. O primeiro checkpoint são os 45 pontos pra se manter na Serie A. Já temos 21, só faltam 24.

Parece que o Silas só chega na terça. Por via das dúvidas eu colocaria o time inteiro ajoelhado no milho. Menos o Lomba.

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